sexta-feira, 3 de abril de 2009

Banana light para macacas taradas

É de novo que se torce o pepino, no caso de Euzébia teria que ser a banana, mas não torceram. Deram-na amassada, depois com aveia, inteira, doce, bala e admiração pela fruta. Alba paradisiacas musa se pudesse tatuava na pele a veneração, porque na alma a tinta não desbotava por incrível que pareça, ela não enjoava. Diziam-lhe: menina você morrer de tanto comer banana! Entretanto ela não se importava. Toda mulher adora rosas, ela da caturra a nanica não rejeita. Episódios como o furto de um cacho, de uma penca eram comuns. Para ela não fazia mal, mas o seu corpo começou a sentir os efeitos da ingestão exagerada. Engordou de modo exorbitante. O médico lhe deu a sentença: ou para de comer ou morre. Ela pronta para se jogar da torre da igreja ouve gritos que pedem, suplicam para ela não se jogar. Ouve que a mãe esta lá embaixo, os amigos todos imbuídos na causa, megafone em punho, o prefeito, os moradores já acompanhavam pelo rádio a história da moça tarada pro lado de banana, eles já sabiam detalhes da sua vida, entrevistas, enfim, a cidade parou. Eis que sua vista turva de tanto chorar enxerga um cartaz que em letras garrafais dá-lhe a esperança para levar a vida até o fim. Nele lê-se: Não pule, menina, já inventaram bananas lights para macacas taradas!