domingo, 31 de outubro de 2010

Les amours imaginaires

para Hilda Hilst

O amor dele existe no espaço. A simples demonstração de afeto o faz secretar nácar num sorriso, num aceno ou numa gentileza. Esse sentimento flutuante vai e vem na paciência dos dias, reluzindo no bojo de uma garrafa. O tempo passa e ele não esquece.

A cada noite o pensamento escorre pelo seu corpo como uma hemorragia: amanhã sim, ele virá.

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