Retorço arames para escrever
Quanto mais prática, mais grosso fica o arame
Eu, com mãos de titã, escolho um arame
Com força, arranco-o de onde repousava sem sentido algum
(Eles são imoldáveis, muitas das vezes)
Entretanto, com esmero de ourives, moldo-o
Aprisiono-o em uma escultura móbile
um
a
um
eles vão ganhando sentido
O brilho deixa minha vista embaçada
No fim, não sei o que fiz
Mas já está feito.
João, acredita que há muito tempo ando acompanhando teu blog? Mas só agora (abrindo um novo) decidi ter coragem de comentar aqui? Hahaha.
ResponderExcluirEu nunca sei o que faço, no entanto faço.
ResponderExcluirNunca sei por onde piso, também.
E por aí vai.
Enquanto busco saber o que faço, continuo fazendo (e não há tempo que espere)
Doido né? Eu acho.
Belo blog, to acompanhando. :}